15/01/2011
O Cidadão
Pavimentação asfáltica traz desenvolvimento?
Assaré, terra berço da poesia popular, terra natal de um dos maiores poetas populares do mundo, uma cidade que se destaca em todo o Brasil, pela sua riqueza cultural. Patativa do Assaré e sua obra são sem sombras de dúvidas o grande canal propulsor da pequena, organizada e bucólica cidade do sertão do Cariri.
Quero lembrar que Patativa é o grande ícone da cultura de Assaré, mas a diversidade de saberes e fazeres populares, linguagens artisticas, presentes nesta terra passam muitas vezes despercebidos pelos olhos dos insensíveis às artes. E nossa riqueza cultural é muito, muito diversa e especial.
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Foto:www.verdefilosofia.blogspot.com |
Engraçado que o título do texto fala em pavimentação asfáltica, mas o que tem isso com a diversidade cultural de Assaré? Simples é apenas uma notória prova que temos uma indústria abstrata com uma matéria prima concreta que ainda não conseguiram ser identificados como oportunidade, essa não identificação acarreta em conclusões precipitadas de formadores de opinião. Em todo o Cariri cearense, Assaré é uma das poucas cidade que preserva na sua totalidade uma estrutura típica das cidades do interior, onde todas as ruas são pavimentas em pedras paralelepípedo, o que a torna a bela e com um diferencial em relação as outras.
Pavimentação asfaltica tem haver com cultura a partir do momento em que se pensa em destruir um patrimônio cultural que a um médio prazo de tempo terá frutos muitos bons para a população. O que seria de Olinda? de Ouro Preto? se as ruas de seus centros históricos tivessem perdido as suas características. As ruas da cidade são patrimônios culturais que pertencem a todos nós e devemos cuidar deles, não permitindo que as ruas possam ser asfaltada.
Sabe quem seria um dos favorecidos de uma (jamais) possível pavimentação?
A COELCE!
Não acreditam? Vejamos: A água da chuva ao cair em uma pavimentação paralelepípedo consegue ser drenada para os lençóis de água, ou para contribuir para a continuidade da vida no sub solo.Em uma pavimentação asfáltica a água não é drenada para a terra, ficando na superfície.Isso acarreta em um processo de evaporação mais intenso, aumentando a temperatura ambiente. Em dias de sol o asfalto absorve o calor e reenvia ao ambiente em forma de radição térmica, esse fatores contribuem para formar as chamadas ilhas de calor. Essa ação aumenta as temperatura, e com essa elevação a população buscará refrigerar os seus espaços de moradia ou trabalho com condicionadores de ar (que aumentam a ação da ilha de calor) ou ventiladores, consequentemente elevando o seu consumo de energia e acabará pagando muito mais pelo serviço.
Precisamos ainda ter atenção para os risco de acidentes que serão constantes, problemas futuros com saneamento básico, a CAGECE sem máquinário e estrutura adequada para realizar manutenção da ruas por onde passam as tubulações que por ventura apresente problemas. São algumas problemas que veem junto com esse tal desenvolvimento.
Alguns podem até se perguntarem dizendo: e Fortaleza não é toda asfaltada? E Juazeiro do Norte? Sim, mas em nenhuma das duas cidades proprietários de carros querem sair as ruas em um veículo que não tenha o ar condicionado, e também não suportam o calor, convivem com ele, por não terem resistido ao processo, em estado irreversivel. (Execeto no Japão que estar em um porcesso inverso, saindo do asfalto para a pedra paralelepípedo, segun do reverendo Pe. Ronaldo). Então se tenho a opção de ter uma melhor qualidade de vida, jamais optaria por atividades que nos prejudicassem.
Por isso peço a todos vocês assareenses que lutem para cumprirmos o que diz o artigo 97, paragrafo único, da lei complementar 002/08 que trata do Plano Diretor da Cidade. Esse paragrafo proíbe o uso de manta asfáltica nas pavimentações da ruas da cidade.
Deixo para pensar, queremos desenvolvimento urbano não planejado ou desenvolvimento humano e cultural?
Expresso minha mais pura opinião, sou totalmente contra asfalatarem as ruas da cidade onde cresci e vivo até os dias de hoje.
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O Secretário.
Reuni-se com a Banda de Música Manoel de Benta.
Neste último sábado dia 15, o secretário Marcos Salmo esteve reunido com os músicos da Banda de Música Manoel de Benta. Foi a primeira reunião nesse ano de 2011. Entre os diversos assuntos discutidos, estavam a profissionalização dos músicos, as ações em comemoração ao aniversário de 10 anos do grupo e a necessidade de realização de audições para a incorporação de novos músicos à banda de música.
O secretário Marcos Salmo se comprometeu de levar as propostas ao conhecimento do prefeito municipal Evanderto Almeida e afirmou que defenderia a criação de vagas para músicos no próximo concurso para servidores públicos da Prefeitura Municipal de Assaré. Outro compromisso firmado com os músicos foi a realização de uma festival de bandas de música durante os dias 05 e 06 de setembro.
O Secretário solicitou o apoio de todos os componentes da Banda de Música para a criação do fórum setorial de música, como uma ferramenta de democratização da informação e de fortalecimento da linguagem artística no município.
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O Secretário.
Encerramento do evento foi um sucesso.
O I Seminário de Planejamento Estratégico da Secretaria Municipal da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer, foi um momento descontraido, mas realizado com seriedade e responsabilidade, que levou toda a equipe à uma reflexão para criar e aperfeiçoar os programas, projetos e ações que possam transformar a vida do povo assareense, consolidar a Secretaria Municipal de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer, como uma instituição de importância política, não partidária, mas importante no tocante as políticas públicas, tendo em vista a atuação dessa secretaria nos últimos anos.
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Foto: Cidinha Oliveira |
O Seminário foi marcado pela construção coletiva do conhecimento, uma participação democrática , onde todos tiveram a oportunidade de expressar os seus pensamentos e aspirações.
O prefeito Evanderto Almeida, a primeira Dama do município Vandinha Almeida e o Secretário da Ação Social estiveram presente no decorrer do Seminário, sempre com palavras de incentivo, com foco na necessidade constante de aquirirmos conhecimentos.
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